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Que as nossas vozes sejam radicais, sempre
POR LEOPOLDINA FEKAYAMÃLE
O quotidiano das mulheres, pelo mundo, é marcado por assédios nos espaços públicos e privados, abuso sexual, agressões físicas e psicológicas, negligência nas questões de saúde reprodutiva e sexual, muitas vezes descaso institucional em relação à pobreza que afecta mais as mulheres do que aos homens, indicadores elevados de difícil acesso à educação mais para as mulheres do que para homens, mulheres sendo vendidas em menoridade ou empurradas para casamentos infantis sem poder para sair desses ciclos de abuso, mulheres sendo maioritariamente socializadas para os trabalhos domésticos e de cuidado fazendo deste modo muito mais esforço e tendo mais horas de trabalho, mulheres sendo mortas pelos namorados ou pelos maridos o tempo todo. E ainda acham que nos devíamos calar?
Niketche: Uma História de Poligamia
Obra de Paulina Chiziane
Por Leopoldina Fekayamãle
Niketche é um daqueles livros sempre pertinente, sempre importante de se ler, por isso, é a nossa primeira sugestão de leitura. O livro é da escritora moçambicana Paulina Chiziane, um nome que devíamos reter e levar sempre em conta nas nossas buscas por autoras africanas, pela riqueza literária das suas obras e pela forma como tem dado voz a questões ligadas a vida das mulheres em África no seu trabalho.
Vozes de Resistência: Nanda, zungueira
Nanda é uma angolana de 52 anos, que nasceu na província de Malanje, mas a residir na província de Luanda há alguns anos, no município do Cazenga, no bairro Kalawenda. Tem 4 filhos com os quais vive, é viúva e a única que sustenta a casa. Tem o ensino médio concluído. Nesta entrevista, ela responde-nos a várias questões sobre o seu quotidiano e, deste modo, faz-nos conhecer os vários desafios que enfrenta na luta pela subsistência da sua família.
COVID 19: Desafios na atenção aos direitos das mulheres em Angola
POR INDIRA FÉLIX
A epidemia Covid-19 está a ter consequências sociais e económicas devastadoras para as mulheres. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lançou o alerta no dia em que a ONU divulgou um relatório que mostra como a Covid-19 pode inverter os avanços feitos na igualdade de género e nos direitos das mulheres.
Violência Institucional até quando?
ONDJANGO FEMINISTA
Temos todos de refletir sobre isso e, sobretudo, buscar caminhos alternativos para uma mudança de quadro. Quantas mais mulheres terão de ser agredidas nessas condições para que hajam políticas públicas que promovam a justiça social de facto? Quantas mais pessoas neste país terão de viver em situação de precariedade socioeconómica para que se olhe para a realidade de vida difícil de muitas angolanas e angolanos? Quantas mais angolanas e angolanos não terão acesso sequer ao Bilhete de Identidade e ficarão privados de exercer plenamente a sua cidadania?
Para além da sobrevivência: Políticas económicas para equidade e justiça
POR ÂUREA MOUZINHO
São políticas económicas todas as intervenções do governo na economia, a fim de influenciar fundamentais económicos como a produção de bens e serviços, o desemprego, a taxa de inflação, entre outros. Em regra, as políticas económicas podem ser divididas em duas principais categorias: políticas macroeconómicas ou políticas microeconómicas, sendo estas últimas aquelas que dizem respeito à intervenção directa do governo para influenciar o desempenho de um sector específico da economia. P
Interface Económica: Comunidades Mineiras, Exploração Sexual de Meninas e Mulheres Jovens
POR MARIA MALOMALO
Apesar do evidente potencial financeiro do sector de mineração, mulheres e meninas continuam em risco. A província da Lunda Sul tem a maior taxa de gravidez na adolescência do país, fixada em 59,7%, de acordo com o relatório do Multi-Indicador de Saúde (2015-2016). As meninas adolescentes são expostas a esses impactos negativos para a sua saúde e a nível social devido ao conhecimento limitado sobre direitos e saúde sexual e reprodutiva, incluindo o uso de contraceptivos e falta de informações sobre mecanismos de denúncia em casos de abuso ou exploração sexual.
Políticas de protecção à Mulher no mercado Informal
POR INDIRA FÉLIX
O trabalho informal é, em si, gerador de assimetrias e desigualdades sociais, que tendem a ser reproduzidas, sobretudo, no trato de benefícios como a aposentadoria, inexistentes para a maioria dos sujeitos do caso em estudo, talvez por desconhecimento dos mecanismos para a adesão aos mesmos para a contribuição individual à segurança social.