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ONDJANGO CONVERSAS: Resistência Económica das Mulheres
YouTube
Estão disponíveis no nosso canal YouTube conversas imperdíveis entre três mulheres brilhantes, Cecília Kitombe, Âurea Mouzinho e Indira Félix, sobre o contexto da resistência económica das mulheres em Angola, em particular as trabalhadoras do sector informal, tendo em conta as políticas socio-económicas e os direitos de protecção social. Não vais querer perder esta verdadeira aula com informações e dados muito relevantes para compreender o panorama social e económico do nosso país.
Nota de Repúdio Contra a Violência Machista nas Redes Sociais
O Ondjango Feminista manifesta veementemente a sua indignação e repúdio contra todas e quaisquer formas de violência machista que têm lugar nas redes sociais, em especial contra o discurso de ódio anti-feminista, lesbofóbico e misógino dirigido particularmente a mulheres que se assumem como feministas ou estão associadas a este colectivo.
A todas as mulheres que se sentem lesadas, ofendidas e ameaçadas por este tipo de violência, dirigimos a nossa mais sincera solidariedade. Não estão sozinhas. Juntas continuaremos a criar, a ocupar e a defender espaços para a afirmação da nossa pauta feminista de direitos, de justiça e de igualdade, tanto online como offline. Juntas continuaremos a envidar esforços para exigir do Estado políticas públicas que garantam a protecção da nossa liberdade de consciência e de expressão, bem como da nossa integridade e autonomia.
Violência Doméstica em tempos de isolamento social
POR LEOPOLDINA FEKAYAMÃLE
É certo que estamos num período complicado, mas é importante que “os direitos humanos não durmam”, não sejam negligenciados. É importante que os direitos humanos para as mulheres, a todos os níveis, continuem a ser assegurados. Não está fora do nosso alcance criar redes de contacto e apoio às vítimas de violência doméstica nessa altura – lembremo-nos que isto pode salvar vidas.
Sector Informal e Covid-19: as mulheres como grupo mais vulnerável
Nessa altura “do campeonato” a maior parte de nós já deve saber que foi decretado Estado de Emergência, no passado dia 27 de Março, como uma das medidas institucionais para conter a cadeia de transmissão da Covid-19. Este vírus atingiu proporções de contágio que ninguém estava à espera, ultrapassou fronteiras e quando “nos caiu a ficha” estávamos todos, um por pouco por todo mundo, a adoptar medidas de isolamento social como uma das principais formas de o conter.
Entretanto, o que a presença deste vírus tem vindo a fazer também é pôr à prova os vários sistemas de saúde de diferentes países pelo mundo. Para o caso do nosso país, a presença deste vírus não só tende a pôr à prova o sistema de saúde como expõe as condições de vulnerabilidade socioeconómicas de uma boa parte da população. E é aqui, nessas condições de vulnerabilidade socioeconómicas, que nos preocupa em particular as condições de muitas mulheres em Angola e a violência que têm sofrido.
É lá nesse centro que, finalmente, seremos!
POR PAULA SEBASTIÃO
A feminização é o nosso palco para sair do espaço sombra, de esconde-esconde, onde nos colocaram, seja porque estamos lá numa falsa representatividade; seja porque falam de nós enquanto, simultaneamente, nos silenciam, retirando a nossa própria voz; ou, ainda, porque quando finalmente se nos solta a voz e nos é permitido falar, se corrompe o que realmente quisemos dizer sem que nos deixem gritar.
Quando o Governo combate o pobre e não a pobreza
POR CECÍLIA QUITOMBE
Quando Angola alcançou a paz em 2002, todos gritámos e celebrámos a vitória, porque tínhamos a Guerra Civil como o inimigo do desenvolvimento. Crescemos ouvindo que o país não se desenvolvia por falta de paz. Foi então que assistimos ao calar das armas e, com isso, renovou-se a esperança de dias melhores para os homens e as mulheres de Angola. Volvidos quase 17 anos de paz, ainda nos debatemos com outras “guerras”, tais como a luta pela sobrevivência e o combate à pobreza. À medida em que os anos foram passando, o Estado foi-se tornando mais ausente na sua missão de garantir o bem estar social das famílias, inclusive nos períodos áureos da nossa economia (2006-2009).
Não questionem vítimas: questionem os agressores, questionem o patriarcado!
POR LEOPOLDINA FEKAYAMÃLE
Não são as vítimas, meninas e mulheres, que têm de ser cobradas, questionadas e postas em dúvida por causa do agressor. São os agressores que têm de ser responsabilizados. É o sistema de dominação masculina que tem de acabar e dar lugar à equidade. Questionar as vítimas é contribuir para legitimar o opressor e isto não acaba com a violência.
Passo a passo, talvez, cheguemos lá.
POR PAULA SEBASTIÃO
A realidade sócio económica da comunidade LGBTIQ em Angola ainda é uma das mais desafiantes. Quaisquer políticas que abordem questões como orientação sexual e identidade de género ainda são inexistentes no país. O acesso ao emprego e à saúde, o estigma e discriminação ainda são uma luta diária para os indivíduos LGBTIQ.